Data-driven: por que você deve saber mais sobre esse assunto?

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O futuro das empresas será definido por aquelas que escolhem ser data driven. Mas o que significa isso na prática? O termo, que faz referência à gestão empresarial orientada por dados, quer dizer que os negócios devem ser engenhosamente pensados, baseando-se na coleta de informações reais, e não somente na intuição do gerente ou CEO da empresa.

Por meio das ferramentas de análise computacional de grandes volumes de dados associadas a tecnologias em Inteligência Artificial e Machine Learning, é possível também prever possíveis crises, oferecer produtos e serviços muito mais alinhados com a preferência do público e ainda estruturar o crescimento da empresa de forma mais sólida.

A seguir, entenda em detalhes e de maneira mais aprofundada por que a sua empresa deve saber mais sobre data driven.

O que é data driven?

Milhões de informações são geradas diariamente na operação dos negócios. Se a empresa não cuidar, não analisar e deixar esses dados guardados sem atenção, inúmeras oportunidades serão ignoradas.

Isso sem falar na séria ameaça de essa empresa não existir mais nos próximos anos, devido ao avanço tecnológico feroz e à concorrência fazendo uma gestão inteligente, orientada a dados. Portanto, tratar eficazmente a informação tornou-se vital para qualquer companhia se manter no mercado, avançar e inovar.

O conceito atual de data driven pode até ser novidade, porém, a ideia por trás dele tem origem na ciência dos dados e refere-se a como as empresas tomam suas decisões estratégicas. Antigamente, a orientação de um negócio era feita baseada em pequenas amostras de pesquisa, criatividade e intuição do dono ou gerente.

Hoje, com a avalanche digital, os dados são, na prática, os números coletados e apresentados pelas ferramentas de análise de dados (Google Analytics, por exemplo), que entregam uma visão panorâmica do negócio em dashboards de suas plataformas.

A partir disso, é possível perceber as fragilidades e fortalezas da empresa, extrair insights e direcionar a jornada do empreendimento de modo muito mais seguro. Em síntese, as organizações data driven são totalmente alucinadas pelo consumidor, criam uma supremacia comercial a partir da tecnologia e transformam dados em riqueza.

Qual a origem do data driven?

O termo data driven foi utilizado pela primeira vez por John A. Nesheim, professor de Engenharia Mecânica da Universidade de Cornell, em 1976. Ele usou essa expressão para descrever o processo de usar dados para guiar as decisões de projeto e de manufatura.

Posteriormente, o termo tem sido usado em outros contextos, como na tecnologia da informação, a fim de descrever a prática de usar dados para direcionar a tomada de decisões empresariais.

Isso significa que o data driven é uma extensão da ciência de dados — campo de conhecimento que utiliza métodos científicos e algoritmos para transformar dados em informações relevantes, ou seja, um tipo de conhecimento que permite transformar dados estruturados em não estruturados.

No meio corporativo, esse tipo de conhecimento é feito por meio de ferramentas como Big Data, IA, Machine Learning e demais instrumentos responsáveis por coletar, classificar e organizar determinados dados.

Qual a importância do Data Driven?

O data driven é uma abordagem estratégica que envolve a coleta, a análise e o uso de dados para tomar decisões empresariais. Por meio dele, as empresas tomam decisões mais informadas e baseadas em evidências, o que, por sua vez, ajuda a melhorar a eficiência e o desempenho.

O uso de dados significa que as empresas podem identificar tendências, prever resultados e tomar decisões de maneira mais inteligente. Além disso, o data driven permite que as empresas explorem novas oportunidades de negócios, pois elas podem usar os dados para descobrir novos caminhos.

Desse modo, uma companhia capaz de extrair e analisar dados de diferentes fontes gera conhecimento e riqueza em suas operações. Isso porque é guiada pelas informações para a tomada de decisão e para o desenvolvimento do planejamento estratégico.

Portanto, as organizações que conseguem interpretar dados para entender profundamente seu público, por exemplo, constroem uma relação muito mais próxima do cliente, transmitindo maior confiança e precisão. Essa atitude promove naturalmente uma expansão mais rápida, acompanhando a transformação digital.

Como é a cultura data driven?

Empresas que querem garantir sua posição no mercado e expandir têm que apostar na transformação digital. Para incorporar essa transição verdadeiramente, é necessária uma mudança de mentalidade que começa pelos fundadores e donos da empresa, até chegar aos funcionários.

A metodologia inovadora do data driven está conectada com o avanço digital, o fortalecimento de negócios ágeis e o espírito de colaboração e equipe. Com o propósito de esse conceito ser colocado em prática, todos na empresa precisam ter uma só visão, e a área de dados deve funcionar totalmente integrada com todas as outras áreas do negócio.

Assim, o time data driven deve ser toda a organização, e não um departamento específico. O mindset com foco em práticas analíticas, de fato, integra todo o ciclo do negócio. Faz-se necessário que esse conceito seja simples e fique claro para toda a força de trabalho da empresa, desde a área estratégica até a operacional.

Além disso, a cultura da gestão data driven preza boas práticas empresariais, como o acesso de todos os funcionários aos dados, a qualidade da informação, a eficiente administração dos dados e os investimentos em tecnologia.

Isso porque tão poderoso quanto reunir os dados é fazer uma boa gestão deles. A propósito, informações aleatórias e independentes são apenas números. É preciso ter canais e sistemas que tratem e conectem os dados, para que sejam ativos valiosos nas mãos do CEO da empresa.

Como utilizar o data driven para decisões e negócios?

As ferramentas inteligentes de análises que monitoram qualquer ação de um usuário em uma página web, aplicativo ou formulário trazem informações valiosas, que podem nortear a tomada de decisão de qualquer companhia.

As empresas que estão atentas a isso e trabalham com uma coleta e análise eficiente dos dados ficam em vantagem no momento de uma tomada de decisão estratégica, pois são números reais que vão demonstrar o que fazer e para onde seguir.

Na operação de uma companhia, as equipes que estão orientadas a checar os dados todos os dias conseguem extrair diversos conhecimentos sobre como o público está interagindo com o produto ou serviço. Por exemplo, é possível entender em que lugar o usuário está clicando ou, ao contrário, porque o possível cliente abandonou o carrinho de compras, por exemplo.

Todo o volume desse rico material está disponível e pronto para ser analisado. A partir disso, torna-se mais fácil decidir quais ações executar para conseguir melhorar as métricas. O melhor de tudo é que o conceito data driven permite o acompanhamento constante, a investigação dos porquês e a possibilidade de testar sempre até acertar.

Quais os KPIs utilizados para monitorar uma estratégia de data driven?

Atribui-se à sigla KPI para o termo Key Performance Indicator, do inglês. Em português, a denominação dada é Indicador-Chave de Desempenho. Na prática, os KPIs são os números essenciais que indicam os principais procedimentos de uma empresa, apontam o nível de performance do negócio e o sucesso ou não de uma estratégia.

Os KPIs mais comumente utilizados para desenvolver uma estratégia data driven incluem:

  • Custo de Aquisição do Cliente (CAC): calcula-se aqui quanto dinheiro foi investido para que o lead se tornasse um cliente;
  • número de leads gerados: indica se a estratégia de marketing utilizada está trazendo um número suficiente de leads;
  • ticket médio: é calculado utilizando-se o número das vendas que foram feitas e o faturamento total delas em um determinado período. O faturamento total dividido pelo número das vendas aponta quanto vale cada venda que a sua empresa faz;
  • receita: esse indicador avalia a relação entre a aquisição de novos clientes e a perda de contratos. Com esse cálculo, é possível chegar ao valor do capital de giro da empresa;
  • conversão de leads: indicador muito importante, que mostra quantas oportunidades geradas foram convertidas em vendas.

Por meio dos KPIs, a empresa tem uma visão ampla do negócio e consegue focar esforços para melhorar métricas específicas. Os números trazidos pelos KPIs refletem o caminho que a empresa está percorrendo e permitem que ajustes sejam feitos a qualquer momento.

Por isso, é vital que esses dados sejam acompanhados diariamente, permitindo que uma correção possa ser feita, se necessário, em cada ciclo de venda dentro do negócio.

Quais os pilares para uma abordagem eficiente de data driven?

O alto volume de geração de dados, a virtualização e a descentralização do trabalho trazidos pela revolução 4.0 exigem uma ação rápida e efetiva das organizações. Portanto, as empresas devem concentrar-se para colocar em prática as melhores metodologias para uma abordagem eficiente de data driven.

De acordo com a visão do Google, as companhias precisam considerar cinco principais pilares para alcançarem uma conduta data driven, que são: pessoas, processos, assets, dados e tecnologia.

Pessoas

Perfis que tenham habilidades relacionadas à ciência de dados, como o CDO (Chief Data Officer) e os especialistas que trabalham na intersecção entre matemática, negócios e sistemas de informação, serão muito demandados. É importante que a empresa fique atenta a isso, buscando profissionais no mercado ou ainda investindo em treinamentos para os funcionários da casa.

Processos

Quanto se trata de processos, é comum observar que aqueles utilizados pelas empresas data driven apresentam diferenças cruciais em relação às empresas tradicionais. A maior delas está relacionada ao armazenamento dos dados. De fato, as informações das empresas orientadas a dados não são armazenadas nos computadores individuais de cada colaborador, mas viabilizadas na nuvem para todos os funcionários da organização.

Assets

Os assets referem-se às características digitais de sua empresa, e uma das mais importantes a considerar é a velocidade móvel. Isso porque os visitantes de sites e páginas web têm uma tolerância muito baixa para esperar que sites móveis carreguem.

Segundo dados do Google, mais da metade dos consumidores abandonam sites móveis quando eles não carregam em menos de 3 segundos. Diante disso, as organizações precisam buscar soluções para otimizar e aumentar ao máximo o caminho do usuário até a empresa.

Dados

Toda empresa no mundo de hoje precisa ter uma política de dados transparente, segura e responsável, proporcionando ao visitante uma maneira de controlar quais são as informações coletadas e armazenadas.

No mundo digital, quanto mais confiança e credibilidade uma companhia conseguir transmitir, melhor para seus negócios. As informações sobre os clientes devem estar em um ambiente digital, mas, se ainda estiverem offline, devem ser armazenadas na nuvem, para, de fato, a empresa colocar em prática o modelo data driven.

Tecnologia

Por fim, a tecnologia está presente para ser explorada ao máximo. Com o propósito de colocar tudo o que foi mencionado em prática, fazer uso das ferramentas gratuitas e pagas que são oferecidas pelos gigantes da tecnologia, e também por startups pequenas, permite que sua empresa avance e se destaque na abordagem data driven.

Como aplicar o data driven na minha empresa?

Todo o encanto do data driven é executado pela tecnologia. Consequentemente, contratar softwares como programas de CRM, de ERP, de análise de dados e business intelligence é o primeiro passo para começar a aplicar esse conceito na empresa.

Com a diretoria convencida da importância do uso dos dados, passando pelos gerentes até chegar aos colaboradores, o caminho para o trabalho do dia a dia acontecer voltado para o data driven pode ficar mais fácil.

Para startups ou negócios digitais enxutos que estão começando com equipes pequenas, naturalmente, torna-se mais simples já iniciar a operação totalmente direcionada para essa mentalidade.

Já para empresas mais tradicionais, com décadas de mercado, é muito mais difícil incorporar as mudanças e inovações na gestão. Certamente, o caminho para conseguir implementar o uso da análise de dados no cotidiano da operação é mais longo e penoso.

Porém, é essencial que fique claro que, para a empresa continuar crescendo nesse mercado tão ágil e concorrido, todas as decisões devem ser baseadas em números e dados, desde a escolha da aquisição de outra empresa até a necessidade ou não de comprar uma máquina de café para determinado departamento.

Quais os principais erros ao adotar uma estratégia de data driven?

O primeiro deles é acreditar que o data driven vai resolver de forma automática e mágica todas as questões da empresa. É preciso tratar esse conceito de forma mais orgânica e ter em mente que a união entre dados, números e tecnologia, aliada às habilidades dos líderes da organização, é o que vai fazer a diferença.

Depois, isso passa por saber identificar bem quais dados e informações a sua empresa precisa apurar. Os grandes resultados vão acontecer para os negócios que conseguirem olhar para as métricas que fazem sentido para suas transações. Isso só será possível identificar com uma observação cuidadosa do cotidiano operacional da empresa.

Em seguida, é essencial ter foco em educar a equipe. Ensinar, treinar e promover workshops semanalmente na empresa permitirá que os funcionários estejam preparados para usar de forma autônoma e inteligente os dados a favor do sucesso da companhia.

Outro aspecto muito significativo que deve ser evitado pelas companhias que desejam ser data driven é, mesmo após ter coletado, selecionado e analisado os dados, deixar a decisão ou deliberação final ficar a cargo do feeling do gestor.

Assim, parece até que a empresa está fazendo tudo certo, considerando toda a informação levantada, porém, no final, o gerente com poder de decisão segue o senso comum e alguma intuição. Portanto, é muito relevante prestar atenção nesse tipo de conduta.

Que tipo de empresa deve investir no data driven?

Nesse cenário atual de transformação digital, toda empresa deve investir em data driven. Se a organização ignorar essa maneira de olhar para o gerenciamento de informações em seu mercado, corre um sério risco de ser engolida pela concorrência.

É fundamental constatar que vivemos a quarta revolução industrial, a chamada revolução digital, na qual tudo é processado rapidamente. As interações entre a empresa e o consumidor final, seja B2B ou B2C, são dinâmicas e em tempo real. Aqui, o mais importante de tudo é que cada ação pode ser rastreada e medida.

Por isso, é interessante considerar que estruturar a empresa para desenvolver uma conduta propícia à coleta e à análise de dados só vai contribuir para o crescimento e o melhor desempenho da companhia.

Com a democratização da tecnologia, é muito mais fácil ter acesso a softwares e ferramentas que trazem informações verdadeiras e, dessa forma, viabilizam o trabalho baseado em data driven para negócios de diferentes tamanhos e segmentos.

Quais as vantagens de investir em data driven?

Muitos dos benefícios de investir em data driven já foram apontados ao longo do artigo, obviamente. Contudo, é fundamental relembrar e destacar as principais vantagens de investir em data driven.

Melhorar a tomada de decisão

Uma das vantagens mais evidentes são as decisões mais precisas e confiáveis ao adotar a orientação aos dados na gestão da empresa. Com mais informações à disposição, fica mais simples entender quais são as dificuldades do negócio.

Além disso, com a coleta de dados reais e tangíveis do mercado, a companhia pode contar com informações confiáveis para apoiar a tomada de decisão com mais segurança e muito menos riscos.

Captar tendências e padrões

Ao dedicar-se à análise de grandes quantidades de dados e fazendo o cruzamento entre eles, usando softwares ou aplicativos apropriados para isso, a metodologia data driven permite captar padrões e constatar tendências.

Dessa forma, o data driven se torna uma vantagem competitiva para qualquer negócio, pois, ao compreender quais são os padrões que geram impactos positivos no empreendimento, é possível repetir para melhorar as vendas.

Oferecer autonomia aos colaboradores

Oferecer autonomia aos colaboradores para que decidam sobre aspectos relacionados ao cotidiano de trabalho é muito importante. Além disso, ter dados confiáveis que os ajudem no processo de decisão é um aspecto relevante.

Nesse sentido, a disponibilidade de informações compartilhadas e integradas para todos os colaboradores traz motivação para que eles tenham autonomia em suas funções do dia a dia do negócio.

Essa ação possibilita que os funcionários trabalhem de forma mais produtiva, ganhando tempo na tomada de decisão e confiança em seu modo de gerenciar as tarefas. Com isso, as chances de aumentar a lucratividade crescem.

Acompanhar indicadores importantes

Acompanhar os principais indicadores com dados confiáveis é fundamental para direcionar o negócio para o lugar certo. Por exemplo, uma das métricas fundamentais para qualquer tamanho de empreendimento é o ROI (Retorno Sobre Investimento).

Na era digital, esse indicador tornou-se mais importante ainda, pois é mais fácil medi-lo. Com a incorporação do data driven nas empresas, é possível calcular precisamente quanto cada ação executada trouxe de lucro ou não para as empresas.

Qual a diferença entre data driven e analytics driven?

A diferença entre os dois conceitos está no fato de que o data driven é voltado para a ideia de quantidade, embasado por números e padrão com capacidade para prever tendências. Já o analytics driven, como o nome em inglês sugere, tem enfoque em uma abordagem qualitativa, buscando significados nos dados.

As duas áreas pertencem à ciência dos dados e, apesar de serem interdependentes, as duas metodologias caminham juntas na empresa. É legítimo evidenciar que o processo analítico (analytics driven) é um movimento a mais na análise de dados, porque utiliza a compreensão do contexto e outras variáveis para encontrar sentido nas informações.

Para exemplificar, o uso dos dados de compra de clientes, como tipo de produto, valor da compra e histórico de pedido, são informações usadas para decidir sobre as estratégias de vendas. Essa atividade caracteriza um processo de data driven. Agora, quando os dados de compra são cruzados com os dados de comportamento do cliente e, ainda por cima, combinados com uma pesquisa de mercado, designam uma abordagem analytics driven.

Diante disso, faz-se necessário ter acesso a softwares que instigam as habilidades analíticas para evoluir da coleta e verificação superficial dos dados para atingir resultados mais exatos.

Qual a relação entre data driven e transformação digital?

A transformação digital presente na atualidade está forçando uma mudança na visão das empresas no que se refere ao data driven e à Inteligência Artificial.

Na verdade, a transformação digital é uma dinâmica que chama a atenção de gestores e empreendedores interessados em usar a tecnologia para inovar, reconsiderar metodologias e, assim, ter mais competitividade e destaque no mercado.

Ter bem clara essa visão e perceber que a tecnologia não é o fim, mas sim uma grande aliada para ajudar na construção da estratégia de qualquer negócio, deve fazer parte da administração de toda empresa.

Como obter informações sobre data driven e transformação digital?

No evento anual sobre data driven, o Data Driven Business, a temática envolvendo a transformação digital e o data driven é muito presente.

Em uma das edições do evento, a vice-presidente de Vendas, Marketing e Operações da Microsoft América Latina, Paula Bellizia, enfatizou que a tecnologia é um meio que precisa estar a serviço da estratégia de negócio da empresa. E ainda completou que não importa a área de atuação de uma companhia, ela é de tecnologia e ponto final.

Além disso, vale a pena ficar de olho nos principais eventos sobre tecnologia e acompanhar blogs e os principais canais de informação que trazem dicas sobre como usar a transformação digital e o data driven em favor da empresa.

Como o uso de dados e tecnologia pode ajudar no planejamento?

Entender como aplicar os dados e as principais tecnologias recentes para melhorar o planejamento da empresa é essencial para trazer bons resultados. Abaixo, explicamos mais sobre tais fatores.

Faça o uso de dados e de Inteligência Artificial

Essa visão só reforça a ideia de que o uso de dados e da Inteligência Artificial (IA) no planejamento empresarial é vital para quem deseja ampliar o mercado, ter vantagem competitiva e estar mais alinhado ao público consumidor dos produtos e serviços.

Nesse panorama sobre data driven que este artigo se propôs a oferecer, fica fácil perceber que a cultura orientada aos dados é como uma filosofia de atuação para as empresas. A sabedoria adquirida por esse conceito provoca nas organizações uma preocupação maior em acertar o tom no relacionamento com o cliente. Existe um esforço para gerar cada vez mais valor e, dessa forma, fidelizar o consumidor.

Acompanhe os resultados constantemente

Por meio de informações concretas e objetivas, indo na contramão do instinto e da intuição do CEO, ou melhor, unindo os dados com a experiência e a vivência do gestor, o desempenho da empresa certamente será muito melhor.

É crucial que o caminho para implementar o data driven seja feito com cautela. Além disso, também é relevante que o impacto de todas as decisões orientadas por dados seja medido e monitorado constantemente.

Mas é justamente avançando, analisando e alterando o que precisar que a empresa vai conseguir criar a sua própria cultura data driven para deixar marcas memoráveis na vida dos clientes e fazer sua história ser sólida e perene.

Quais os cases de sucesso do data driven?

Muitas pessoas podem se perguntar se esse tipo de ferramenta tem mesmo a capacidade de trazer bons resultados para o seu negócio. A seguir, apresentamos os principais cases de sucesso da implementação do data driven.

  • Netflix: a gigante dos streamings usa análise de dados para personalizar a experiência do consumidor, recomendando conteúdos baseados na história de visualização passada, além de classificar os títulos com base na preferência do usuário;
  • Amazon: já a Amazon usa análise de dados para oferecer recomendações de produtos personalizadas aos seus clientes, criando sugestões alinhadas ao perfil de consumo e às compras recentes;
  • Facebook: por outro lado, o Facebook usa análise de dados para personalizar as experiências de usuários, além de ajudar a segmentar anúncios direcionados para usuários específicos, tornando a experiência mais eficiente para os anunciantes e usuários.

Agora que o artigo chegou ao fim, é interessante saber: como está o processo de estruturação de data driven na sua empresa? Já consegue trabalhar efetivamente com os dados ou ainda precisa mudar estruturas mais complexas na cultura da companhia?

E você? Já utilizou alguma ferramenta parecida com essa? Deixe um comentário e compartilhe, conosco e com os demais visitantes, quais foram as suas experiências!

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