Data science: saiba como tomar decisões orientadas por dados!

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Com o nome de data science — ou ciência dos dados, em português —, esse conceito surgiu para ajudar as empresas a tomarem decisões importantes, para provocar insights e até para servir como um guia para criar produtos ou serviços inovadores, justamente utilizando a avalanche de dados para gerar conhecimento. Se a quantidade exorbitante de informações que circulam a cada minuto no planeta causa angústia nas pessoas por fazê-las pensar como seria viável acompanhar e interpretar o mais importante, para as corporações, a aflição é ainda maior. 

No entanto, não é para menos, pois, em poucas décadas, o armazenamento de dados evoluiu de um simples disquete, em que cabia 1,4 megabytes, para sistemas de arquivamento de informações em nuvem com capacidade de 4.500 terabytes

A expansão vertiginosa dos dados exige, cada vez mais, das empresas que o estudo e a análise dessas informações sejam feitos. Dessa forma, o data science funciona como uma ciência que explora a base de conhecimento para antecipar problemas, produzir modelos de simulação e, por fim, entregar soluções. Faz-se necessário, portanto, entender por que é tão importante ter uma plataforma estruturada para explorar os dados e orientar as decisões dentro da companhia. Neste post, falaremos sobre isso. Continue a leitura!

Conheça melhor o público

A análise de dados pode ser a melhor maneira para conhecer bem o público de qualquer empresa. Por meio do estudo das informações, é possível criar estratégias para oferecer produtos e serviços de qualidade para os clientes. Se a empresa tem um e-commerce, por exemplo, pode monitorar facilmente a escolha dos produtos pelos visitantes e, assim, fazer previsões das tendências de compras, observando o desempenho dos itens à venda.

Na próxima visita do potencial cliente ao site, as preferências já estarão guardadas e, dessa maneira, a “mágica” pode acontecer, de modo que o aplicativo oferecerá uma lista dos produtos preferidos ou frequentemente escolhidos junto ao preço final, bastando um clique para finalizar a compra. Exemplos de grandes companhias que utilizam a análise de dados para continuar crescendo não faltam. Algumas gigantes, como Walmart, Nike e McDonald’s, apostam pesado para entender as preferências dos seus públicos.

Inove nos produtos e nos serviços

Escolher trabalhar seriamente com a coleta de dados permite que qualquer empresa tenha em mãos um ativo valiosíssimo. Mas, obviamente, não basta ter acesso a toda essa gama de informações. Entregar esse material para os cientistas de dados analisarem é o que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma companhia atualmente. 

As soluções que o data science traz vão desde a indicação de uma preferência do consumidor até o acesso a informações tão precisas que possibilitam que as marcas inovem nos seus produtos e serviços.

Preveja possíveis crises

Com um sistema eficaz para apanhar e para analisar dados, as empresas têm a chance de prever cenários com mais assertividade e isso inclui vislumbrar possíveis crises também. Para que isso aconteça, é necessário que o acompanhamento da equipe de data science seja constante e com o menor intervalo entre o recebimento da informação e a sua análise.

O êxito nesse tipo de trabalho vai depender da eficiência do banco de dados e, especialmente, do preparo da equipe para decifrar e “tirar valor” dessas informações. 

Estruture a expansão da empresa

Os usos do data science são considerados infinitos, pois dependem muito da criatividade de quem os utiliza. Nesse contexto, fica fácil entender que os resultados trazidos pela análise de dados podem ser aplicados em quase todos os desafios de um negócio e, certamente, para expandir e melhorar o desempenho de qualquer empresa também.

Pelo fato de a ciência dos dados ser muito multidisciplinar, ela pode ajudar a fazer a análise de conversões em funis de vendas, a previsão de faturamentos e a classificação de leads com o objetivo de priorização. Sendo assim, se a companhia consegue coletar e examinar os dados do negócio de forma otimizada, a tomada de decisão será muito mais ágil e eficaz, levando a corporação a crescer cada vez mais. 

Cuide da captação dos dados e da LGPD

Para que a empresa tenha sucesso ao usar data science, é essencial que faça a coleta de dados de forma correta e estratégica. Na verdade, a atividade de reunir esses dados é para ser uma tarefa automática e rotineira no dia a dia de uma corporação. 

Na realidade tecnológica em que se vive, os dados simplesmente acontecem de forma vertiginosa, bastando que o usuário de um site tenha qualquer interação com a página web de uma empresa. 

Porém, além de garantir que essa ação do cliente foi registrada eficazmente, é necessário respeitar as adequações à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Assim, essa coleta de dados deve considerar o público, a empresa tem que se comprometer com o tratamento adequado das informações e deixar bem clara essa atitude para o visitante do site.

Uma técnica muito comum utilizada no marketing é coletar dados através de formulários. O campo para preenchimento das informações fica dentro de uma landing page, que tem o objetivo de gerar leads interessados no produto ou serviço da empresa ou até mesmo registrar os dados de interessados em baixar gratuitamente um material para download.

Por meio dessa ação, a pessoa que colocou os dados no formulário começa a receber e-mails e newsletter da empresa, mesmo sem ter concordado explicitamente com isso, no entanto isso é contrário à Lei.

Por causa da LGPD, é obrigatório que em todos os formulários exista um campo de autorização, no qual a pessoa permita o uso de suas informações pessoais. A partir disso, é bom que fique bem claro que a segurança dos dados pessoais fica na responsabilidade da empresa que coletou os dados. Caso aconteça algum vazamento dessas informações, a responsabilidade é da corporação que solicitou e guardou os dados. Portanto, é preciso tomar muito cuidado

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Compreenda como estimular a cultura de decisões orientadas por dados

Primeiramente, os líderes devem começar a agir dentro da empresa utilizando o data science e, desse modo, dar o exemplo para as equipes. Fazer reuniões objetivas com o intuito de demonstrar um passo a passo que teve sucesso na tomada de uma decisão por causa da análise de dados pode funcionar muito bem. 

Criar uma bússola das métricas mais importantes para a companhia e fazer todos olharem e analisarem os mesmos dados pode também fazer uma total diferença. As equipes devem ter contato todos os dias com essas diretrizes, como um mantra que guia as ações. Entre essas métricas, poderiam estar englobadas, por exemplo, a receita recorrente mensal, o custo de aquisição do cliente e o valor para mantê-lo em longo prazo.

Para que tudo isso funcione, deve haver uma cadeia de fornecimento de dados que seja constantemente atualizada e que represente a real situação da empresa. Além disso, ter à disposição dos colaboradores softwares de automação e trabalhar com as últimas tendências em Business Intelligence pode ajudar bastante para a incorporação dessa cultura na organização.

Outro aspecto relevante para a construção da cultura de decisões orientadas por data science é garantir que todos os funcionários tenham um acesso facilitado aos dados e à inteligência coletiva da corporação. Por fim, estimular e incentivar a inovação como um todo, desenvolver mais flexibilização perante os erros e apoiar mais a cooperação do que a competição ajuda a tornar o ambiente empresarial mais propício ao novo, encorajando os profissionais a experimentarem novas possibilidades a partir dos dados.

Como visto, é importante considerar que investir em tecnologia torna-se essencial, porém toda essa intenção deve estar aliada ao fator humano. A combinação entre as duas forças é que permitirá a construção sólida de uma cultura organizacional saudável, com uma gestão eficiente e orientada para o crescimento. De fato, estar por dentro desse universo que envolve tecnologia, data science e automatização dos processos torna-se cada vez mais essencial para as corporações. A condução das organizações para a cultura dos dados será, muito em breve, uma questão de sobrevivência, pois as empresas caminham para competir pela informação. 

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