À medida que os custos de fabricação são reduzidos e a infraestrutura de carregamento de bateria melhora, os veículos elétricos se tornam cada vez mais atraentes para os motoristas do mundo todo. Seja pensando no futuro, na questão de economia de combustível ou para mitigar o impacto ambiental dos veículos movido a derivados do petróleo, os carros elétricos estão cada vez mais em voga nos dias atuais.
Os carros elétricos funcionam, basicamente, conectando-se a um ponto de carga, que pode ser uma tomada ou mesmo um ponto de carregamento na estrada para suas baterias. O funcionamento básico é simples: a bateria alimenta o motor elétrico, que faz as rodas girarem e os componentes do carro funcionarem.
Mas para entender de uma vez por todas como funcionam os veículos elétricos, precisamos ir um pouco mais fundo nessa nossa análise. Acompanhe o post!
Como surgiram os veículos elétricos?
Podemos resgatar a história desde 1828, quando o húngaro Ányos Jedlik criou o primeiro motor elétrico ou, ainda, quando Thomas Davenport, em 1935, criou o primeiro veículo de fato elétrico, porém, vamos focar um pouco mais na atualidade.
Preocupados com a alta do preço do petróleo na década de 70, partindo da indústria automobilística, países como Estados Unidos, Japão e Brasil começaram a resgatar a ideia do século anterior sobre os motores elétricos e veículos movidos com essa tecnologia.
Porém, apesar do Gurgel Itaipu, o primeiro veículo brasileiro 100% elétrico apresentado em 1974 veio apenas no Salão do Automóvel de 2006, quando uma gigante da indústria apresenta seu primeiro carro elétrico. Em parceria com a usina hidrelétrica de Itaipu, a Fiat apresenta o protótipo do Palio Elétrico.
Apostando em inovação, hoje, praticamente todas as montadoras estão migrando suas plantas fabris para a produção e a confecção de carros elétricos. Apesar do motor à combustão ainda resistir bravamente, o ronco dos motores de um potente V8 pode estar com os dias contados.
Qual o conceito básico dos carros elétricos?
Os veículos elétricos não exigem a queima de combustível para gerar a energia necessária, como ocorre com os carros tradicionais movidos à gasolina, álcool ou diesel.
A diferença é que os modelos elétricos usam a energia elétrica de suas baterias para girar o motor elétrico que está conectado às rodas e, assim, movimenta o carro. Como há menos partes móveis do que um veículo tradicional, geralmente não requerem muita manutenção.
Existem alguns tipos diferentes de veículos que podemos classificar como veículos elétricos. Os principais são híbridos plug-in com pequenas baterias. Eles são movidos ao mesmo tempo por eletricidade e por combustíveis. Ainda, há os veículos que são totalmente elétricos e movidos à bateria.
O que há por trás da bateria?
Todo veículo elétrico tem uma bateria que contém conjuntos de células de íons de lítio, que fornecem a energia necessária para tudo: abrir os vidros, acionar o alarme, acionar o ar-condicionado, até movimentar o carro.
O carregamento da bateria é bem simples e é bastante similar ao carregamento do seu smartphone, tablet ou notebook. Basta conectar seu carro à rede elétrica, doméstica ou pública, ou em uma estação própria para o carregamento de veículos elétricos.
É importante lembrar que a autonomia do seu carro depende da quantidade de energia que a bateria do carro pode armazenar, que é medida em quilowatts-hora (kWh).
Hoje, a média de autonomia de um carro elétrico padrão de mercado gira em torno de 300 a 450 km por carga — isso para os modelos de valor médio. Contudo, podemos encontrar mais autonomia nos modelos mais novos, de marcas premium e de alta tecnologia. Porém, com cada vez mais investimento em tecnologias inovadoras, a autonomia desses carros promete aumentar ainda mais.
Como funciona o motor elétrico?
Em um motor elétrico há eletroímãs que geram a força rotacional para mover as rodas e executar todas as outras atividades de um carro.
Ainda, é importante frisar que dentro do motor há dois grupos de ímãs. O primeiro está preso ao eixo que gira as rodas do carro, enquanto o segundo está dentro da estrutura que envolve essa parte.
Os dois são carregados de modo que sua polaridade seja a mesma e, por isso, eles se repelem. E é justamente a força dos ímãs se afastando um do outro que faz o eixo das rodas girar e mover o carro.
E quanto ao carregamento?
Totalmente diferente do carro à combustão, que você abastece e sai andando, a tecnologia ainda engatinha no Brasil. Porém, no mundo já existem três tipos de estações de carregamentos: do nível 1 (mais lento) até o nível 3 (mais rápido). A seguir, saiba mais sobre cada um deles.
Carregadores tipo 1
Tratam-se dos plugs de parede, normalmente 110 volts, sendo esses mais úteis em residências particulares, onde você pode deixar o carro carregando durante a noite. Porém, é um carregamento lento, sendo em média por 8h de carga uma geração de autonomia de, aproximadamente, 65km. Uma carga completa demoraria, em média, 20 horas.
Carregadores tipo 2
Aumentando para cerca de 240 volts, os carregadores tipo 2 conseguem fornecer uma carga completa, em média, com um tempo de 8 horas de utilização, o que torna uma solução muito comum para hotéis e pousadas na estrada, sendo essa uma opção intermediária para o carregamento do veículo elétrico.
Carregadores tipo 3
Também chamadas de estações de carregamento rápido, os carregadores tipo 3 carregam, em média, 80% da bateria total do veículo elétrico em apenas 30 minutos, demorando pouco menos de uma hora para uma carga total, gerando uma autonomia de mais de 400km. O tempo de um almoço ou uma pausa para lanche. Ainda existem os supercarregadores da Tesla, que prometem um carregamento ainda mais rápido.
Veículos elétricos são cada vez mais parte do nosso cotidiano, e a tecnologia não para de crescer e se desenvolver. Hoje, as Empresas Randon contam com o Randon Hybrid R, o primeiro semirreboque com sistema tração auxiliar elétrica, que tem o objetivo de ajudar o cavalo mecânico durante os trechos de aclives, chamado de E-Sys, resultando em uma economia de combustível de até 25%.
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